Maria João Pires vence Prémio Gramophone Concerto com gravação de Beethoven

Agora está nomeada para o Prémio Gravação do Ano que será atribuído no dia 17 de Setembro. Os Prémios Gramophone são uma das mais respeitadas e influentes distinções na música clássica.

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Maria João Pires "faz parte desses verdadeiros grandes artistas que parecem fazer muito pouco mas acabam por fazer tudo", diz a revista Gramophone MIGUEL MADEIRA
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Capa do disco que valeu a Maria João Pires o Prémio Gramophone DR

Os Prémios Gramophone são uma das mais respeitadas e influentes distinções na indústria discográfica de música clássica, atribuídas anualmente desde 1977. Os prémios são divididos em 12 categorias, e os vencedores são escolhidos pelos críticos da revista britânica de música clássica Gramophone e membros da indústria, incluindo estações de rádio, directores artísticos e músicos.

O disco de Maria João Pires, gravado em estúdio com a Orquestra Sinfónica da Rádio Sueca, sob direcção do maestro britânico Daniel Harding, foi o primeiro lançamento da pianista portuguesa na Onyx Classics, editora com a qual assinou no final de 2013, deixando a Deutsche Grammophon, onde se encontrava desde 1989. Na sua crítica ao disco em Outubro de 2014, a revista Gramophone destacou “a pureza e o brilho da interpretação de Pires”. “Ela faz parte desses verdadeiros grandes artistas que parecem fazer muito pouco mas acabam por fazer tudo”, lê-se.

A cerimónia no dia 17 irá revelar os vencedores dos prémios especiais, incluindo Gravação do Ano, para o qual o disco de Maria João Pires está nomeado.

A pianista já tinha sido finalista dos Prémios Gramophone em 2013, na categoria Instrumental, pela sua gravação das sonatas de Schubert na Deutsche Grammophon. Em 2009 e 2013, Maria João Pires também esteve nomeada para os Grammy, na categoria Melhor Interpretação a Solo, com as suas gravações de Chopin e Schubert, respectivamente.

Os seus planos na Onyx Classics incluem a gravação do Triplo Concerto de Beethoven com o violinista e maestro francês Augustin Dumay e o violoncelista brasileiro Antonio Meneses e das sonatas para violino de Mozart com Dumay.

A ópera Elektra de Richard Strauss, dirigida por Patrice Chéreau, com a Orquestra de Paris e o Coro Gulbenkian, venceu o Gramophone na categoria Ópera.

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