A Internet num caixote do lixo

Empresa norte-americana quer transformar caixotes do lixo em “hotspots”

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Bigbelly

Conectar-se à Internet através de caixotes do lixo parece ser uma ideia vinda do futuro, mas a empresa Bigbelly está a fazer os primeiros testes em Nova Iorque.

Os parques, praias e universidades de grandes cidades por todo o mundo já estão habituados aos caixotes do lixo da Bigbelly, mas é nos Estados Unidos da América que se encontram os primeiros sinais de uma grande evolução.

Quando a empresa nasceu, há 12 anos, o principal objetivo era ser o melhor sistema de gestão de lixo do planeta. Tudo começou com a ideia de criar caixotes fechados para prevenir derrames e cheiros provenientes do lixo.

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O passo seguinte foi desenvolver um sistema, alimentado através de energia solar, que permite compactar o lixo, acumulando cinco vezes mais lixo do que os outros sistemas. Apesar da energia solar ter problemas e limitações no final do dia e nos meses de Inverno, a ideia tem mostrado resultados positivos.

A Bigbelly continuou a pensar fora da caixa, ou melhor, fora do caixote do lixo. Decidiram implementar sensores que avisam quais os caixotes do lixo que estão completamente cheios. Desta ideia surgiu outra - o acesso público à Internet, através de um sistema sem fios instalado em cima de cada caixote do lixo.

A empresa equipou dois dos seus caixotes do lixo com Internet sem fios em Manhattan, dispondo 50 a 75 megabits por segundo. O suficiente para fazer o “download” de um filme HD em nove minutos ou baixar 200 fotografias em 27 segundos, informa a revista norte-americana “Popular Science”.

Da próxima vez que o teu telemóvel, computador ou “tablet” detectar uma rede de Internet livre, verifica se é proveniente de um caixote do lixo.

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