Estados Unidos matam líder das operações suicidas da Al Qaeda
Abu Khalil al-Sudani fazia parte da liderança da organização extremista e era próximo do seu líder máximo, Ayman al-Zawahiri.
Al-Sudani, um “comandante operacional de topo”, de acordo com o comunicado norte-americano, liderava as operações suicidas e de explosivos da organização no estrangeiro. O extremista está “directamente ligado a planos de ataques externos contra os Estados Unidos”, lê-se no comunicado do Pentágono, citado pelo Washington Post.
O ataque aconteceu no dia 11 de Julho, em Bermal, na fronteira com o Paquistão, apenas três dias depois de um outro bombardeamento norte-americano ter matado Muhsin al-Fadhli, na Síria, o líder de um dos braços armados da Al-Qaeda no país, o grupo Khorasan.
Para além de ter planeado ataques contra os Estados Unidos e outros países ocidentais, Al-Sudani foi também responsável por vários ataques contra autoridades paquistanesas e afegãs. Al-Sudani, à semelhança de al-Fadhli, era próximo do líder máximo da organização, Ayman al-Zawahri.
Ashton Carter, o secretário norte-americano da Defesa, aproveitou as notícias quase simultâneas da morte de dois líderes da Al-Qaeda para assegurar que os Estados Unidos não estão apenas concentrados no autoproclamado Estado Islâmico. “Continuaremos a combater o extremismo violento na região e em todo o mundo, incluindo esforços para derrotar permanentente o ISIL [sigla em inglês para o Estado Islâmico do Iraque e do Levante].”
Carter falava em Erbil, a capital do Curdistão iraquiano, para onde viajou nesta sexta-feira para se encontrar com os líderes curdos. O responsável norte-americano falará sobre a estratégia conjunta contra o autoproclamado Estado Islâmico na região – os Estados Unidos aconselham e treinam vários peshmerga, combatentes curdos do Iraque e Turquia.