Como definiriam o vosso projecto, um dos dez finalistas do PNIC 2015?
A Rewind Cities é uma empresa que concebe aplicações móveis únicas. Com base em tecnologia de realidade aumentada, estas “apps” transformam qualquer “smartphone” ou “tablet” em autênticas máquinas do tempo de bolso. Através das múltiplas experiências disponíveis nas aplicações Rewind Cities, o visitante é transportado para o passado do local onde se encontra, visualizando a sobreposição de conteúdos 2D e 3D com a realidade observada no ecrã do seu aparelho móvel. Assim, já não precisamos de tentar imaginar como determinado local, monumento ou edifício era há 100 ou 200 anos. A Rewind Cities abre-nos uma janela para o passado, para que possamos vivenciar por nós próprios essa experiência. Em Setembro de 2014 lançámos a primeira aplicação, a Rewind Cities Lisbon, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, Carris/Metro e Samsung, que já levou milhares de pessoas a viajar no tempo.
Em que é que o vosso projecto difere de outros semelhantes?
As aplicações Rewind Cities são um bilhete para uma viagem fantástica e mágica ao passado das cidades. Os tradicionais guias turísticos ou até mesmo as “apps” turísticas que encontramos no mercado revelam enormes limitações, apresentando apenas algumas imagens, textos mais ou menos longos, que não acrescentam verdadeiramente valor à visita do utilizador. Contrariamente, a Rewind Cities disponibiliza conteúdos dinâmicos, apelativos e interactivos, recorrendo à tecnologia de realidade aumentada, que enriquecem e tornam a experiência do utilizador inesquecível .
Quais as características que um vencedor do PNIC deve ter?
A um vencedor do PNIC não basta ter uma ideia "engraçada", mas sim mostrar inovação, isto é, apresentar um produto que efectivamente mude a forma de as pessoas viverem e conhecerem as cidades, ao mesmo tempo que cria valor, não só para os utilizadores como para as próprias cidades e seus agentes.
A concurso estão 25 mil euros. Em que investiriam este valor?
Os 25 mil euros seriam investidos, em primeiro lugar, no desenvolvimento de novas experiências e em novas funcionalidades que tornassem a experiência do utilizador ainda mais memorável. Por outro lado, o prémio iria possibilitar à Rewind Cities comunicar mais e melhor com os seus potenciais utilizadores, com o objectivo de tornar a empresa uma referência a nível de aplicações de turismo cultural.
Quais são os vossos objectivos para 2015?
Em 2015 queremos crescer em termos de utilizadores da aplicação e em termos de pontos de interesse e experiências disponíveis. Além disso, pretendemos desenvolver novas aplicações para outras localidades portuguesas e iniciar o processo de internacionalização.