Greve no Metro de Lisboa encerra estações

Sindicatos protestam contra a reestruturação da empresa e pela defesa do serviço público. Este ano já foram realizadas sete paralisações.

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Sindicatos estão contra a privatização da empresa Enric Vives Rubio

Esta é a sexta greve convocada pelos sindicatos este ano. Os trabalhadores clamam pela “defesa do transporte público ao serviço dos utentes e do país, e pelo seu Acordo de Empresa”, lê-se num comunicado da Fectrans. A circulação está suspensa desde as 23h20 de ontem.

Até às 21 horas, a Carris vai reforçar o serviço nas carreiras 726 (Sapadores – Pontinha Centro), 736 (Cais do Sodré - Odivelas), 744 (Marquês de Pombal – Moscavide) e 746 (Marquês de Pomba – Estação Damaia).

Anabela Carvalheira diz que os trabalhadores contestam a reestruturação da empresa que “está a ser feita completamente à margem de toda a legalidade”. A paralisação tem ainda como alvo a luta contra a privatização e a defesa dos postos de trabalho.

Depois de várias greves (de 24 horas e parciais), a Fectrans vai reunir no final da semana com os dirigentes sindicais e agendar novas datas para “continuar a luta”, indicou Anabela Carvalheira à Lusa.

Recorde-se que os concursos internacionais para a subconcessão do Metropolitano de Lisboa e da rodoviária Carris, que deviam terminar dia 13 de Maio, foram prolongados para data indeterminada devido ao número de questões colocadas pelos interessados. 

O Governo aprovou a 26 de Fevereiro a subconcessão Metro e da Carris e, em Março, foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público internacional, que dava até às 23h59 do 52.º dia a partir da publicação do concurso para apresentação das candidaturas.

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