Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, abre ao público

Monumento estava apenas acessível esporadicamente

Foto

Localizado junto à Ribeira da Lage, a casa senhorial data do século XVIII e foi projectada pelo arquitecto Carlos Mardel. Foi propriedade de D. José, O Reformador, e de Sebastião José de Carvalho Melo, 1º Conde de Oeiras e Marquês de Pombal, origem do nome do palácio.

Assinado por grandes nomes da escultura da época pombalina, como João Grossi e André Gonçalves, no seu interior destacam-se os tectos decorados em estuque e os azulejos de composição figurativa e ornamental na capela construída em memória da Nossa Senhora das Mercês, no ano de 1762. Nos jardins do palácio, ocupado por araucárias, flora predominante da região sul do Brasil, para além dos muros que o envolvem, é possível encontrar a Adega, o Lago das Quatro Estações, escadarias cobertas por azulejos e a Cascata dos Poetas com bustos de mármore de Luís de Camões, Virgílio, Homero e Tasso, esculpidos por Machado de Castro, em 1774.

Tal como previsto no protocolo que será assinado este sábado entre o Município de Oeiras, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) e a Associação Turismo de Lisboa (ATL), no Salão Nobre, em Oeira, a ATL vai assegurar um investimento global no valor estimado de 150 mil euros. Verba destinada à requalificação dos espaços e à aquisição de novos equipamentos.

As visitas do público aos vários espaços do monumento vão funcionar em circuito, a partir do dia 26 de Junho, e serão asseguradas por audioguias.

Juntamente com a ERT-RL e a ATL, que asseguram o co-financiamento do projecto, e de acordo com os programas estratégicos previstos no Plano Estratégico para o Turismo da Região de Lisboa 2015-2019, o município de Oeiras fica encarregue de fazer a promoção da vila como destino turístico.

 

Sugerir correcção
Ler 1 comentários