Comissão Política do PSD aprova proposta de coligação com CDS

Conselheiros nacionais vão debater a proposta esta quarta-feira à noite.

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Miguel Manso

Marco António Costa revelou que, para já, não deverá sair um nome da coligação com o CDS. E não quis colocar o cenário do desfecho da coligação no pós-eleições, em caso de derrota. Questionado sobre o que está previsto no acordo entre os dois partidos em caso de derrota eleitoral, o dirigente social-democrata respondeu: “O compromisso é ganhar as eleições, temos dificuldade em fazer compromissos para perder as eleições”.

No anúncio feito aos jornalistas, num hotel em Lisboa, onde estava marcado o Conselho Nacional do PSD, Marco António Costa definiu o cenário em que os dois partidos se entenderam sobre a coligação. Uma “perspectiva de crescimento económico,  menos desemprego, como o INE hoje anunciou” e  “uma recuperação gradual sustentada dos rendimentos por parte dos portugueses” a par de uma política fiscal e de apoio ao investimento privado.

Relativamente às presidenciais, o porta-voz do PSD reafirmou que a intenção dos dois partidos é apoiar um candidato comum. As declarações à comunicação social aconteceram precisamente pouco depois de Sampaio da Nóvoa apresentar a sua candidatura a Belém. Marco António Costa negou qualquer intenção de fazer apagar o anúncio do ex-reitor com as reuniões partidárias do PSD (e em simultâneo do CDS: “Não tivemos a intenção de marcar nenhuma candidatura presidencial”.

No que diz respeito à resposta do PS à carta do PSD com 29 perguntas sobre a Agenda para a Década, Marco António Costa diz esperar que todas as dúvidas possam ser esclarecidas. E deixou um elogio aos socialistas: “A forma como o PS respondeu é um contributo muito importante para a elevação do debate político em Portugal”. 

 

 

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