Há um novo recorde no cubo mágico, mas não bate o do CubeStormer 3
Collin Burns bateu o recorde mundial de resolução do cubo de Rubik. Mas não consegue chegar aos 3,25 segundos do robô britânico.
Último sábado, liceu Central Bucks West High School, em Doylestown, Pensilvânia. Um grupo de “cromos” do cubo mágico está reunido para a final de uma competição do cubo de Rubik. Collin Burns está sentado a uma mesa à espera do ok para avançar com mais uma prova. O relógio está pronto a registar o seu tempo. O rapaz olha durante alguns segundos para o cubo, analisa-o com atenção, e o que se segue é impressionante.
Os dedos de Burns movem-se a uma velocidade estonteante e em 5,25 segundos o cubo é resolvido, menos 0,3 segundos que o recorde do holandês Valk. O feito já chegou aos olhos da direcção da World Cube Association (WCA), associação norte-americana que acompanha todas as competições oficiais no mundo que envolvam o cubo de Rubik, através do vídeo que regista o recorde de Burns.
Um representante da associação confirmou ao Mashable que Burns detém o novo recorde. “Apesar de este resultado ainda não estar na base de dados da WCA, podemos confirmar que este é o novo recorde mundial oficial da WCA.” “Segundo sabemos, o feito foi conseguido numa competição oficial, onde todas as regras foram seguidas”, indicou ainda mesmo responsável. Esta segunda-feira, o nome do jovem norte-americano ainda não estava na lista que contabiliza os 100 melhores tempos na resolução do cubo mágico.
Burns pode deter o título mundial entre humanos mas, na realidade, o seu tempo recorde está atrás do conseguido pelo robô CubeStormer 3, dois segundos mais rápido (3,25 segundos). Há cerca de um ano, numa competição em Birmingham, Inglaterra, o robô construído pela dupla de engenheiros britânicos Mike Dobson e David Gilday a partir de kits robóticos programáveis LEGO Mindstorm, e controlado por uma aplicação para Android através de um Samsung Galaxy S4, entrou para a história.
O CubeStormer 3 bateu o recorde do seu antecessor, o CubeStormer 2, que em 2011 tinha conseguido resolver o cubo de Rubik em 5,35 segundos. “Agora, o nosso grande desafio é descobrir se é possível torná-lo [robô] ainda mais rápido”, afirmou David Gilday, citado pelo The Verge, no ano passado.