Xutos e Pontapés apadrinham “Árvore da Liberdade” em Vila Real
A banda de rock plantou uma árvore para pôr o Jardim Botânico da UTAD no mapa.
“A ideia é que as pessoas acedam a uma aplicação na Internet e encontrem esta árvore associada aos Xutos e Pontapés e venham, desta forma, conhecer a UTAD. Queremos pôr o jardim botânico no mapa”.
Nesse sentido, foi desenvolvido um sistema de contextualização com códigos visuais com QR Code e um mapa de Realidade Aumentada. “Este ‘Roteiro dos Famosos’ consiste em ter um conjunto de personalidades públicas a apadrinharem colecções temáticas, árvores ou outras espécies no Jardim Botânico, dando-o a conhecer através do nosso sistema de informação”, explicou Raul Morais, docente e investigador da UTAD. O plano de comunicação que está a ser feito, para já, com bandas nacionais, mas que se espera que venha também a incluir personalidades internacionais, já contou com a participação do Grupo Novo Rock, GNR, que há cerca de ano e meio apadrinhou a colecção temática “As Idades do Homem”. “Queremos atrair mais pessoas ao maior jardim botânico da Península Ibérica, que, infelizmente, ainda tem pouca visibilidade”, lamentou Raul Morais, docente e investigador da UTAD.
A ginjeira-do-mato que foi oferecida à UTAD pelo Governo Regional dos Açores pertence à espécie protegida Prunus azorica, sendo um dos dez mais raros endemismos do arquipélogo.
A plantação da árvore foi congratulada pelo meio estudantil, que acredita que este tipo de iniciativas poderá atrair mais estudantes à UTAD. “Ter os Xutos e Pontapés, uma banda com tanta história num dia tão simbólico como este a conhecer o campus da UTAD e a dar a conhecer a nossa universidade ao exterior, é muito importante para nós. Todas as actividades deste género certamente irão atrair mais estudantes”, explicou André Coelho, presidente da Associação Académica da UTAD (AAUTAD).
Zé Pedro, um dos membros dos Xutos e Pontapés, não escondeu a alegria por este convite para plantarem e apadrinharem esta árvore no Dia da Liberdade e na comemoração dos 35 anos de carreira da banda de rock. “Ficámos muito contentes por estarmos envolvidos neste acontecimento. Acompanhámos, todos estes anos, o que podemos chamar de revolução. Há quem diga que somos o único elo vivo entre o 25 de Abril e os dias que correm hoje. Oxalá a gente consiga manter e transmitir não só uma mensagem de esperança como também de alerta social que acho que faz parte do conteúdo das nossas letras”, concluiu Zé Pedro.