Conceito de ferido grave vai ser revisto

Governo criou grupo de trabalho para uniformizar critérios e dar resposta a pedido da União Europeia.

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Em 2014 houve mais de 2000 feridos graves Daniel Rocha
O grupo contará com seis pessoas e foi oficializado através de um despacho conjunto do Ministério da Saúde e do Ministério da Administração Interna. O documento publicado na passada sexta-feira em Diário da República especifica que o objectivo da equipa passa por “definir a metodologia mais adequada para a obtenção do número de feridos graves registado em 2014”. “A implementação de políticas no domínio da segurança rodoviária implica, cada vez mais, uma visão abrangente da sinistralidade rodoviária, orientada por metas visando uma melhoria, não só em termos de vítimas mortais, como de feridos”, lê-se no despacho.

Além da ANSR, o grupo conta com um elemento de cada um dos seguintes organismos: PSP, GNR, Instituto Nacional de Estatística, Instituto Nacional de Emergência Médica e Direcção-Geral da Saúde. Os seis elementos vão procurar actualizar os “requisitos necessários ao registo e determinação de feridos graves”, num trabalho que tem de estar terminado até ao final de Maio para que os dados sejam enviados para a União Europeia já com base na escala de avaliação recomendada.

Um dos motivos da mudança está relacionado com o facto de a própria União Europeia ter como objectivo a uniformização deste conceito nos Estados-membros para que o número de feridos graves passe a contar para as metas estabelecidas no âmbito do Programa de Acção de Segurança Rodoviária 2011-2020. O plano pretende, paralelamente, “reduzir para metade o número de vítimas mortais até 2020” no espaço europeu.

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