“Acabamos de conhecer a decisão do TAD. Naturalmente, é uma decisão que tínhamos alguma expectativa de que viesse a acontecer. Acima de tudo, é uma decisão que repõe a verdade e justiça relativamente a uma atitude menos conseguida do Fernando Santos. Do que conhecemos dele, e sendo uma pessoa de bem e carácter, em alguma circunstância merecia uma penalização tão dura como a que lhe aplicou a FIFA”, disse.

O TAD reduziu de oito para dois jogos de suspensão, mais dois com pena suspensa, o castigo aplicado ao seleccionador português de futebol, por ter sido expulso frente à Costa Rica, nos oitavos de final do Mundial 2014, enquanto técnico da Grécia.

Com esta decisão do TAD, Fernando Santos vai falhar os jogos com a Sérvia, no domingo, e com a Arménia, a 13 de Junho, ambos do Grupo I de apuramento para o Euro 2016, regressando na partida com a Albânia, a 7 de Setembro.

“Foi uma vitória relativa, porque os triunfos são considerados dentro do campo. Temos no domingo um jogo fundamental para as aspirações de Portugal de qualificação para o Euro 2016 e, independentemente de esta decisão ser positiva para as cores de Portugal e do próprio Fernando Santos, apelo para que todos nós estejamos imbuídos de espírito de conquista para alcançar a vitória frente à Sérvia, um resultado fundamental e vitória desejada”, vincou.

Apesar de satisfeito, o dirigente reconhece que “a decisão final está longe” do que esperava, mas, ainda assim, entende que constitui “uma vitória para a equipa de advogados que definiu a estratégia – bem como para a equipa de juristas da federação – pois levaram a água ao seu moinho e conseguiram uma redução da pena que era extramente injusta”.

O dirigente deixou “uma palavra de grande apreço e solidariedade para o Fernando Santos”.