CDS alarga discussão do programa eleitoral a independentes
Relatório final estará pronto em Abril.
A sessão serve para “escutar, alargar e consolidar” os temas que já estão a ser trabalhados internamente em 18 grupos, segundo Assunção Cristas, que tutela o gabinete de estudos do CDS e que é coordenado por Graça Canto Moniz.
Os independentes podem participar, via online e depois de uma inscrição prévia, na reflexão sobre os temas que inicialmente estavam concentrados em seis grandes áreas: “Constituição”, "Soberania”, “Território”, “Políticas Económicas, de Emprego e Orçamentais”, “Políticas Sociais, Segurança Social e Família”, e “Portugal no Mundo”.
Estes contributos vão incorporar as propostas que já estão a ser trabalhadas para se tornarem uma síntese com as grandes linhas de força do CDS. Esses relatórios finais já deverão estar prontos em Abril, estima a dirigente centrista e ministra da Agricultura.
Nessa altura, a questão da coligação pré-eleitoral com o PSD voltará a estar em cima da mesa, depois de um compasso de espera decretado pelo CDS com o pretexto das eleições regionais da Madeira, marcadas para 29 deste mês, em que os dois partidos concorrem em listas separadas. É também em Abril que o CDS reunirá os órgãos nacionais para decidir sobre a aliança com o PSD.
Enquanto os sociais-democratas têm sido mais discretos no trabalho de preparação do programa eleitoral, o CDS tem dado nota pública das iniciativas e tem promovido no Facebook uma campanha de cartazes com medidas do Governo (ministros do partido) ou iniciativas de deputados. O slogan dos cartazes virtuais – “Portugal é capaz” - parece ensaiar já o da campanha eleitoral para as legislativas.