O melhor filme dos Óscares de 2015 é Birdman

A indústria premiou uma história sobre si mesma, entronizando Iñárritu como grande vencedor da noite dos 87.ºs prémios da Academia. Richard Linklater terminou no extremo oposto, com apenas um Óscar.

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O elenco do filme subiu a palco com o realizador para aceitar o prémio de Melhor Filme Robyn Beck/AFP
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Birdman, um mergulho numa carreira cujas semelhanças com as de Michael Keaton não serão mera coincidência - ele foi Batman e Birdman - terminou esta edição dos Óscares com quatro prémios: melhor filme, realizador, fotografia e argumento original. Voltou a confirmar-se o poder presciente das Guildas dos Produtores e Realizadores, que tinham já dado as suas honras máximas a Birdman e Iñárritu. São agora oito os anos consecutivos em que o sindicato dos produtores antecipa o filme vencedor nos Óscares

Birdman e Grand Budapest Hotel começaram o périplo rumo aos Óscares em pé de igualdade, ambos os mais nomeados e com nove candidaturas à estatueta cada, e terminam também empatados com o mesmo quarteto de prémios. 


Das dez nomeações possíveis, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas elegeu apenas oito filmes candidatos à estatueta mais desejada da temporada. Batiam-se pelo Óscar de Melhor Filme Boyhood, que ficou apenas com um prémio - para Patricia Arquette -, Nos Limites - que viu premiado o actor J.K. Simmons e venceu o prémio de melhor mistura de som -, A Teoria de Tudo - que recebeu o prémio de Melhor Actor para Eddie Redmayne -, Grand Budapest Hotel, de Wes Anderson - que empatou nas contas com Birdman com quatro prémios já esperados nas categorias técnicas (cenografia, caracterização, guarda-roupa e banda sonora original) -, O Jogo da Imitação - que obteve o Óscar de Argumento Adaptado -, Selma - que venceu a Melhor Canção - e Sniper Americano - Melhor Montagem de Som - Foxcatcher, que ficou em branco.

A lista completa de vencedores pode ser consultada aqui.
 

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