Papa alerta cardeais para perigos da inveja e orgulho

Francisco defende que ser-se cardeal é uma dignidade e não uma distinção honorífica.

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A cerimónia de criação de novos cardeais decorre neste sábado no Vaticano MAURIZIO BRAMBATTI/ANSA/ZUMA PRESS/MCT

Para Francisco, os cardeais devem ter “um forte sentido de justiça, de modo a não aceitarem nenhuma injustiça”.<_o3a_p>

O Papa falava durante a cerimónia em que são investidos 20 novos cardeais (15 eleitores e cinco não eleitores), entre os quais o patriarca de Lisboa, Manuel Clemente.<_o3a_p>

Antes da imposição do barrete cardinalíceo aos novos cardeais, o papa argentino avisou que a caridade tem de pautar o seu trabalho.<_o3a_p>

Segundo Francisco, a caridade significa ser magnânimo e benevolente: “A magnanimidade é, em certo sentido, sinónimo de catolicidade. É saber amar sem limites, mas ao mesmo tempo com fidelidade nas situações particulares e com gestos concretos”.<_o3a_p>

Advertiu ainda que os cardeais não estão imunes à tentação da inveja e do orgulho e, para a superarem, reiterou o seu apelo à caridade.<_o3a_p>

Francisco avisou ainda os cardeais para o perigo da raiva, considerando que é desculpável uma irritação momentânea, mas não o rancor, sublinhando também que ser-se cardeal é uma dignidade mas não uma distinção honorífica.<_o3a_p>