O principal índice bolsista do país, o ASE, recuou 3,37% e entre as maiores descidas estiveram quatro bancos, todos eles a perderem mais de 10%.

De manhã, na primeira reacção ao anúncio do BCE, o banco Piraeus chegou a perder 27% do seu valor face à sessão de quarta-feira, terminando o dia como a cotada que mais desvalorizou na praça ateniense, ao perder 14,97%.

Ao longo da sessão, o movimento de queda das acções abrandou, neste que foi um dia de movimentações diplomáticas a que os investidores deram especial atenção, com o encontro entre o ministro grego das Finanças, Yanis Varoufakis, e o homólogo alemão, Wolfgang Schäuble, que o recebeu em Berlim.

Depois do Piraeus, a maior queda foi protagonizada pelo banco Attica, a descer 12,99%, seguindo-se o Banco Nacional da Grécia, com um recuo de 12,31%, e o Eurobank Ergasias, a desvalorizar 9,7%.

As acções do sector financeiro têm sido as mais expostas à volatilidade da bolsa helénica desde que o novo Governo liderado por Alexis Tsipras e as instituições europeias mantêm o braço-de-ferro em torno do programa para a Grécia.

Nas outras bolsas europeias, o dia de negociações foi tranquilo. Embora sem tendência definida, foram mais as praças de referência que fecharam em queda do que as que registaram ganhos.

Milão perdeu 0,59%, Madrid tombou 0,40%, Bruxelas deslizou 0,24%, Frankfurt caiu 0,05%, Lisboa desceu 0,03%, enquanto Paris cresceu 0,15% e Amesterdão e Londres subiram 0,09%.