Ruína da Oliva, no Porto, sofreu uma Metamorfose

Metamorfose é o nome da instalação que a dupla de arquitectos Fahr 021.3 projectou para a ruína da Oliva, ao pé da Estação de São Bento, no Porto. Faz parte da iniciativa Locomotiva

Foto
Arquitectos Hugo Reis e Filipa Frois Almeida, do estúdio Fahr 021.3 Regina Coelho

Desde 27 de Dezembro que a Metamorfose — assim se chama a instalação — está a ser construída. A malha metálica, com perto de 12 metros de altura e 26 de comprimento, funciona “como uma rede acidentada que encerra a ruína”, descreve ao P3 Filipa Frois de Almeida, dos Fahr 021.3

“Sentíamos a necessidade de criar algo que fizesse a fusão entre a ruína e a escarpa acidentada granítica que está ao lado”, explica. A ruína “fazia parte de um quarteirão que foi esventrado para abrir uma avenida, nos anos 60”, contextualiza Filipa. Desde então que o espaço ficou ao abandono, nenhum projecto avançou.

A estrutura de grandes dimensões vai ser pintada e a iluminação fica a cargo do designer de luz José Nuno Sampaio. “O verde, que se assemelha ao cobre oxidado, frisa a digitalização da estrutura e transporta-a para o imaginário de todos os que por lá passarem”, pode ler-se na memória descritiva do projecto.

A inauguração está marcada para sábado, 17 de Janeiro, às 18h, com o arranque da iluminação, “um DJ set e vinho quente”. Duas horas antes, pelas 16h, há tempo para um “instameet”: todas as pessoas estão convidadas para fotografarem a instalação e partilharem as fotografias no Instagram com a “hashtag” #metamorfosefahr

A Metamorfose vai manter-se na ruína da Oliva até ao final do projecto Locomotiva, previsto para Junho de 2015.

Sugerir correcção
Comentar