Câmara de Mora concedeu 21 mil euros em 2014 para apoiar 22 nascimentos
A autarquia subsidia os nascimentos no concelho com 500 euros para o primeiro filho, mil euros para o segundo e 1500 euros a partir do terceiro
“O concelho de Mora assistiu, em 2014, ao nascimento de 22 bebés, correspondendo a subsídios no valor de 21 mil euros, conforme a política de apoio à natalidade” em vigor desde 2004, disse a câmara.
No ano passado, segundo a autarquia do distrito de Évora, nasceram no concelho sete primeiros e 10 segundos filhos, a que se juntam quatro terceiros e um quarto filho.
No total, desde Outubro de 2004, quando lançou a sua política de apoio à natalidade, e até Dezembro de 2014, a Câmara de Mora já apoiou o nascimento de 235 bebés, com um valor global de subsídios de 181.500 euros.
Destes 235 novos habitantes, 137 foram primeiros filhos, 68 segundos filhos, 22 terceiros filhos, seis quartos filhos e dois quintos filhos.
A câmara municipal subsidia os nascimentos no concelho com 500 euros para o primeiro filho, mil euros para o segundo e 1500 euros a partir do terceiro.
No primeiro ano da implementação dos incentivos à natalidade, recordou o município, foram atribuídos quatro mil euros (de Outubro a Dezembro), correspondentes a seis nascimentos.
No ano seguinte, o montante subiu para 11 mil euros (14 bebés), passando para 15 mil euros em 2006 (24).
O nascimento de 17 bebés, em 2007, valeu 10.500 euros em incentivos e, em 2008, 13.500 euros foram destinados aos 18 novos bebés do concelho
Os números continuaram a subir em 2009, com 20 mil euros, relativos a 24 pequenos novos habitantes, atingindo o recorde em 2010, o ano de “maior natalidade”, com 31 nascimentos, correspondentes a 25.500 euros de apoios.
Em 2011, registaram-se 27 nascimentos, num total de 21.000 euros em subsídios, montante igual ao atribuído em 2012 (25 bebés).
Já em 2013, aconteceram 26 nascimentos, o que representou 19 mil euros de apoio.
Apesar destes subsídios aos nascimentos, a câmara considera que “a fixação das pessoas no concelho deve-se, sobretudo, às condições de desenvolvimento sustentado que a região atravessa”.
A consolidação da pequena indústria e o incremento do turismo, além de medidas camarárias de apoio à habitação jovem, são alguns desses factores favoráveis, precisou o município.
“O aumento dos postos de trabalho no comércio e restauração, a que a abertura do Fluviário não é alheia, é outro sinal para a fixação da população e também para a imigração de concelhos vizinhos”, acrescentou a autarquia.