A subida de preços, que foi inferior à do segundo trimestre (tinha sido de 5,9%), foi mais acentuada nas casas novas (5,9%) do que nas existentes (4,3%), embora o peso destas no volume total de transacções (77,3%) tenha sido o mais elevado desde o início desta série estatística, no primeiro trimestre de 2009. Ao todo, foram vendidas 20.454 casas, 15.808 das quais em segunda mão.

Entre Julho e Setembro, a venda de casas aumentou 0,8% face ao mesmo período de 2013, a taxa de variação mais baixa desde o segundo trimestre de 2013, altura em que se interrompeu uma série de onze taxas negativas.

A venda de casas em segunda mão intensificou-se: foram vendidas mais 7,8% destas casas do que no trimestre anterior. Por outro lado, as casas novas suscitaram menos compras: o número de transacções caiu 6,5%. Já em termos homólogos, as vendas de alojamentos novos caiu 12,5%, enquanto as transacções de alojamentos existentes cresceram 5,5%.

O índice de preços (calculado a partir do IMT, um imposto sobre a compra e venda de casa, e do IMI, o Imposto Municipal sobre Imóveis) apresentou uma queda de 0,4% entre o segundo e o terceiro trimestres, interrompendo um período de um ano de aumentos sucessivos no valor médio dos alojamentos transaccionados, devido essencialmente à redução de 0,7% dos preços das casas em segunda mão, já que o das casas novas se manteve.