Quando se fala em número de utilizadores, partilhas de fotografias e vídeos, nas redes sociais, referimo-nos sempre a milhões. No caso do Instagram, e segundo o seu CEO Kevin Systrom, desde que o serviço foi criado há quatro anos têm sido partilhados 70 milhões de imagens e vídeos por dia, na sua maioria por pessoas entre os 18 e os 24 anos e fora dos Estados Unidos, segundo dados do eMarketer.

O Instagram ultrapassa o Twitter na contagem de utilizadores mensais – actualmente a rede de microbloging tem 284 milhões –, mas fica atrás do Whatsapp (600 milhões) e do Messenger (500 milhões), que à semelhança da empresa de Kevin Systrom foram adquiridos pelo Facebook, a rede social que conta com cerca de 1,3 mil milhões de utilizadores.

“Estamos entusiasmados ao ver esta comunidade a aumentar e a assistir a estas relações incríveis onde as pessoas partilham paixões e viagens”, escreve Kevin Systrom.

O CEO sublinha o crescimento da empresa e os passos que tem vindo a dar para melhorar a experiência de quem entra no mundo Instagram. Systrom recorda que em Novembro último, foi alterado o ícone "Explorar", que passou a ser representado por uma lente de aumento, e a dividir-se em dois submenus: "Fotos", que já existia, e "Pessoas". Este último submenu permite encontrar novas contas de utilizadores para seguir.

O responsável admite, no entanto, que falta responder a uma questão que surge com frequência através dos utilizadores: como se pode garantir que uma conta de uma celebridade ou de uma marca é verdadeira? Systrom anuncia em comunicado que o Instagram vai passar a verificar as contas de figuras públicas e atletas, por exemplo, para garantir que quando um utilizador procura uma dessas personalidades surja a sua conta oficial. Essas verificações vão começar nos próximos dias, garante o CEO. Além desta medida, o Instagram vai desactivar todas as contas falsas e de spam, impedindo que sejam recuperadas.

O Instagram foi comprado em 2012 pelo Facebook por mil milhões de dólares (764 milhões de euros). Na altura, o Facebook indicou que a ideia era desenvolver a aplicação de fotografias como uma aplicação independente e não integrá-la na rede social, mantendo todas as suas características actuais, incluindo a possibilidade de partilha de imagens com outros serviços como o Tumbrl ou o Twitter, por exemplo.