FC Porto passou sem dificuldades por Coimbra

Os “dragões” resolveram cedo a questão no duelo com a Académica.

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Martínez isolou-se no topo da lista de melhores marcadores do campeonato Francisco Leong/AFP

Para o FC Porto, pelo contrário, este foi um jogo tranquilo. Pela frente, a equipa portuense tem agora um jogo a meio da semana com o Shakhtar Donetsk na Liga dos Campeões para cumprir calendário e, depois, o seu verdadeiro teste de Dezembro: a recepção ao líder Benfica, com os dois rivais separados por três pontos.

Aos três minutos, os adeptos portistas gritaram golo, só que o lance foi bem anulado por fora-de-jogo. Mas a jogada, que teve um bom cruzamento de Alex Sandro e uma finalização eficaz de Jackson, pareceu um sinal da concentração, pressão e qualidade que o FC Porto conseguiria rapidamente imprimir na partida.

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Com Rúben Neves a dar bem conta do recado na substituição de Casemiro (talvez poupado pelo risco da eventual acumulação de amarelos para o jogo com o Benfica) e Maicon de volta ao “onze”, os “azuis e brancos” decidiram rapidamente o jogo, graças ao seu trabalho, a Jackson e à incapacidade da Académica em fazer mais do que três coisas certas seguidas.

Apesar de estar a jogar num aparente 4x4x2, o clube conimbricense nunca conseguiu chegar com perigo à baliza de Fabiano, que não foi obrigado a realizar nenhuma defesa. E foi um erro não forçado da Académica que surgiu o primeiro golo. Obiora passou mal a bola, Rúben Neves entregou-a a Jackson e este fez o resto (13’).

Lee não permitiu o 0-2 a Tello (21’) e a Académica precisou também de uma falha portista – mau passe do extremo espanhol – para ter a sua melhor oportunidade em todo o jogo, mas o remate cruzado de Rui Pedro à entrada da área foi para fora (22’).

A equipa de Lopetegui não precisou de muitos lances de perigo para vencer. Bastou-lhe ser eficaz. O ponta-de-lança colombiano bisou com um grande remate de fora da área. Da maneira que o Fc Porto estava a controlar, o desfecho parecia quase resolvido a seu favor.

O que acabou por acontecer rapidamente na segunda metade. Logo aos 47’, Tello isolou Herrera, que se tinha escondido entre os centrais, e o mexicano fixou o resultado com um desvio de pé esquerdo perante a saída do guarda-redes brasileiro da Académica. A história do jogo acabou praticamente nessa jogada.

Até final, dentro do campo, registo apenas para um remate por cima de Salli e um pontapé torto de Quintero nos descontos, quando o colombiano tinha tudo para aumentar a vantagem da sua equipa. Nas bancadas, destacou-se a contestação ao treinador da Académica, equipa que ocupa o antepenúltimo lugar.

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