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Ribeiro e Castro espera que Governo ainda possa repor feriado da Restauração

Movimento 1º Dezembro assinala dia com desfile de bandas filarmónicas.

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Ribeiro e Castro diz que, "na sua análise", Henrique neto é "o menos PS dos candidatos, o que está mais à direita". Fernando Veludo

“É um erro, do ponto de vista dos valores colectivos, que deve ser reparado pelo Governo”, afirma Ribeiro e Castro, que tem dado a cara por esta causa. “Basta mudar o ciclo político para repor o feriado, mas nem é preciso”, acrescentou.

O Movimento 1º de Dezembro tem apenas duas mil assinaturas para apresentar uma iniciativa legislativa de cidadãos que pretende repor o feriado, mas a recolha está em marcha em todo o país, incluindo em várias câmaras municipais que aderiram à iniciativa. São necessárias 35 mil assinaturas para o projecto entrar na Assembleia da República.

Como deputado, Ribeiro e Castro poderia apresentar ele próprio a iniciativa, mas diz preferir “preservar o carácter popular” do pedido de restauração do feriado nacional, que considera o feriado “mais antigo e o mais nacional” de todos os feriados.

O feriado do 1º de Dezembro foi eliminado (tal como outros religiosos e civis) em 2012, mas no ano passado o Governo introduziu na lei a possibilidade de a decisão ser reavaliada em cinco anos. Se nada for decidido em contrário, a suspensão está em vigor até 2017.

Para assinalar a data, o Movimento 1º de Dezembro organizou um desfile de bandas filarmónicas (mais de 30) no centro de Lisboa, no próximo domingo, dia 30, em que interpretarão em conjunto o hino da Maria da Fonte, o hino da Restauração e o hino Nacional. Na segunda-feira, no dia 1 de Dezembro, é que são realizadas as cerimónias oficiais da Câmara Municipal de Lisboa.

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