Retiradas acusações mais graves contra baterista dos AC/DC
Phil Rudd tinha sido acusado de tentativa de planear e ordenar um assassínio.
Phil Rudd tinha comparecido na quinta-feira num tribunal na Nova Zelândia para responder a acusações de tentativa de planear e ordenar um assassínio contra dois homens, de posse de drogas como metanfetaminas e cannabis, e de fazer ameaças de morte. A polícia tinha feito buscas na casa na Nova Zelândia de Rudd, que nasceu na Austrália, depois de ter recebido uma informação “de um membro do público”.
O advogado do músico, Paul Mabey, emitiu um comunicado na sexta-feira dizendo que as acusações mais graves contra Rudd tinham sido retiradas. A informação foi confirmada pelo próprio tribunal, segundo o New Zealand Herald. O comunicado não esclarece se as outras acusações, ameaças de morte e posse de droga, se mantêm, embora o comunicado classifique como menores as últimas.
O documento, publicado na íntegra no jornal neozelandês, diz que Rudd “sofreu uma publicidade desnecessária e extremamente prejudicial em resultado das notícias sensacionalista que se espalharam de uma acusação muito grave, que não tinha qualquer base de sustentação”. O danos para Rudd, acrescenta o comunicado, “são incalculáveis”.
A prisão de Rudd coincide com a preparações do lançamento pelos AC/DC de Rock or Bust, o primeiro álbum de originais da banda em seis anos. Malcolm Young, o guitarrista fundador da banda, deixou o grupo recentemente depois da famílias ter anunciado que tinham demência. Rudd, que entrou na banda, em 1975, esteve fora durante quase dez anos, tendo regressado em 1994.