Esta secretária de cartão é “flexível, portátil e barata”

A "refold" é 100% reciclável e pode ser usada para trabalhar em pé ou sentado. Campanha de "crowdfunding" decorre até 10 de Novembro e vai ajudar a UNICEF

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Pode ser transformada numa espécie de mala facilmente transportável, numa secretária para trabalhar de pé ou ainda para trabalhar sentado. A "refold", criada por uma equipa de designers da Nova Zelândia, é "flexível, portátil, barata e 100% reciclável", garantem.

Com um "design user-friendly", a criação — que tem uma campanha de Kickstarter a decorrer até 10 de Novembro — pode ser usada "numa infinidade de aplicações", como "escritórios, escolas, estúdios de criação, eventos ou até mesmo escritórios móveis em situações de desastres naturais", lê-se na página da campanha.

Segundo os seus criadores — Fraser Callaway, Oliver Ward e Matt Innes —, a mesa Refold consegue suportar o peso de um adulto, apesar de ser feita de cartão e pesar 6,5 quilos, e em apenas dois minutos, sem cola ou fita adesiva, qualquer pessoa consegue montá-la. 

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Como nem todos temos o mesmo tamanho e uma das formas de utilizar a mesa é trabalhando de pé, os designers criaram três mesas de tamanhos diferentes, que a pessoa pode encomendar de acordo com a sua altura. Esta modalidade de trabalhar em pé é, aliás, uma das preferidas dos neozelandeses, que acreditam que essa é uma forma mais saudável de estar: "Dará mais energia, mais capacidade de produção, capacidade de colaboração e engajamento. Uma razão mais importante é que vai melhorar a sua saúde", acreditam.

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A campanha de "crowdfunding" já ultrapassou o valor previamente fixado de 25 mil dólares (cerca de 20 mil euros), contando para já com cerca de 58 mil dólares (quase 45 mil euros). A "refold" tem ainda fins solidários, concretizados através de uma parceria com a UNICEF da Nova Zelândia — com apenas 20 dólares já se está a contribuir: "Vemos estas mesas como um produto para instigar uma mudança positiva nas escolas daqueles que são menos afortunados. Estamos honrados em poder colaborar com a UNICEF Nova Zelândia para fazer isso acontecer!", escrevem os criadores.

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