Face ao segundo trimestre, o BPI captou mais dinheiro de clientes, subindo 888 milhões de euros. No final de Setembro, o total de depósitos à ordem e a prazo estava nos 19.288 milhões de euros, face aos 18.400 milhões registados no final de Junho. Já o BCP encaixou mais 610 milhões de euros nos meses de Julho, Agosto e Setembro, atingindo os 34.214 milhões de euros (dos quais 24.628 milhões são depósitos a prazo).

O período em análise coincide com o colapso do BES, que foi dividido em duas instituições, ficando os activos bons no Novo Banco. É sabido que diversos clientes optaram por mudar de banco e, embora essa movimentação possa não ser a única explicação para o aumento dos depósitos no BPI e no BCP, está certamente relacionada.

Um quadro mais detalhado será conhecido quando os outros principais bancos apresentarem as suas contas, com destaque para o maior banco português, a estatal Caixa Geral de Depósitos. Ao mesmo tempo, tem havido também uma maior aposta nos certificados de aforro.