Mais de 90% dos empregadores contratam trabalhadores pelas redes sociais
O que é publicado online por um candidato tem uma forte influência no momento do recrutamento para um posto de trabalho.
O estudo da Jobvite, empresa norte-americana que desenvolve plataformas para o recrutamento online, analisou as tendências registadas na forma como se contratam pessoas através da Internet. Para isso, questionou 1855 profissionais de recrutamento e recursos humanos em várias indústrias e regiões, num trabalho que ficou concluído em Agosto.
As conclusões da Jobvite foram divulgadas agora e indicam que 93% dos recrutamentos são feitos online, nas redes sociais. Mas como cada vez mais são exigidas elevadas qualificações a um candidato a um posto de trabalho, os dados disponíveis na Internet “não são suficientes por si só para atrair e contratar talento de qualidade”.
“O estudo descobriu que mais recrutadores estão a adoptar uma abordagem multicanal, de forma idêntica ao dos marketers, para encontrarem, segurarem e contratarem o melhor qualificado num mercado de trabalho competitivo”, indica o estudo.
Entre os profissionais inquiridos, 73% pretendem investir na pesquisa nas redes sociais para encontrar pessoal até ao final do ano, mas 59% não apostam em sites de emprego, apesar de esta ser a forma que a maioria utiliza para procurar trabalho.
Entre as redes sociais, o LinkedIn foi o mais consultado para procurar pessoas qualificadas para um posto de trabalho, com 95% dos profissionais inquiridos a utilizar este canal para ter contacto com possíveis futuros trabalhadores. O Facebook foi utilizado por 59% e o Twitter por 44%.
O que se publica online é outra das formas de escrutínio para escolher um funcionário. Segundo o estudo, 55% dos recrutadores reconsideraram um candidato com base no seu perfil social, tendo 61% mudado para uma opinião negativa sobre o candidato.
Entre os posts que são publicados nas redes sociais, 83% dos empregadores estiveram atentos a referências sobre consumo de droga e 70% a mensagens com conteúdo sexual. Erros de gramática também foram considerados por 66% das empresas ao fazerem a sua escolha.