X-Dom: o futuro das casas inteligentes a preço “low cost”

O projecto de uma "start-up" italiana, ainda em fase de "crowdfunding", pretende revolucionar o mercado da domótica com a comercialização do X-Dom, um produto que quer ser acessível para todos

Trata-se de um pequeno aparelho, semelhante a um carregador de telemóvel, que é implementado na rede eléctrica, permitindo o controlo à distância de componentes eléctricos existentes em casa.

O X-Dom aproveita a conexão eléctrica existente, não sendo necessárias obras no local, nem a alteração ou compra de electrodomésticos adaptados para o funcionamento do sistema, uma vez que o aparelho adopta uma técnica de transmissão de dados que dispensa o uso de cabos adicionais.

Através de uma aplicação destinada a dispositivos móveis, tais como “smartphones” ou “tablets”, o produto mais recente da “start-up” italiana, Aeromechs, possibilita o controlo de luzes eléctricas, ar-condicionado, televisão, alarmes e outro tipo de equipamentos.

Para além ser economicamente mais acessível em relação a outros produtos de domótica no mercado, a grande vantagem do X-Dom é a de dispensar de intervenção técnica no local. “Consegues controlar tudo à distância, é barato e não precisas da ajuda de um perito para instalar. É muito simples”, explica Luís Miguel, o único português na equipa e responsável pelo marketing do projecto.

O “software” é livre e de fácil utilização, “independentemente de se ter muitos ou poucos conhecimentos de informática”, garante o responsável. “É um produto muito bom para famílias porque até as crianças podem instalá-lo”.

Com o prazo para da campanha de “crowdfunding” do X-Dom a terminar dia 30 de Outubro, a empresa apela à contribuição da população que pode participar com doações entre dois a 600 euros. O objectivo é o de atingir cinco mil euros em donativos. A cada montante doado corresponde um prémio, podendo ser o de receber um vídeo da equipa a dançar a música “Happy” ou, no caso de montantes mais elevados, o de receber um X-Dom em casa.

O projecto foi criado em 2012 por quatro doutorados da Faculdade de Engenharia de Nápoles, na “start-up” Aeromechs. No início deste ano, o jovem Luís Miguel, juntou-se à equipa após ter realizado um estágio Leonardo da Vinci de cinco meses na área de marketing, ao abrigo do programa AIESEC com a Faculdade de Engenharia do Porto.

A Aeromehcs desenvolve e comercializa sistemas de alta tecnologia e protótipos para aplicações na indústria aeroespacial, aviação, sistemas ferroviários, gestão de energia e robótica.

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