Novo Windows regressa a algumas velhas fórmulas

Sistema será lançado no próximo ano. Microsoft voltou ao menu Iniciar.

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O novo menu iniciar Microsoft
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A interface recupera elementos antigos Microsoft
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Uma das novidades é o regresso do menu Iniciar, que tinha sido abolido no Windows 8, provocando uma torrente de queixas. O novo menu incorpora o estilo de mosaicos coloridos do Windows 8, mas tem o aspecto do menu com que os utilizadores se tinham vindo a familiarizar já desde o Windows 95.

As aplicações de estilo tradicional e as novas aplicações – as que são vendidas através da loja da Microsoft e adoptaram o estilo visual introduzido pelo 8 – passarão a poder ser usadas lado a lado, evitando que os utilizadores tenham de saltar entre dois ambientes radicalmente diferentes. 

Os utilizadores poderão também trabalhar em vários ambientes de trabalho e ver em simultâneo as janelas de todas as aplicações abertas, funcionalidades semelhantes às que existem no OS X, da Apple.

As mudanças revelam a necessidade de a Microsoft ter um sistema para utilizadores de dispositivos com ecrã sensível ao toque, mas sem alienar os utilizadores dos computadores tradicionais, que no Windows 8 se deparavam com um modo de funcionamento desenhado sobretudo para a possibilidade de toques e gestos. “Não queremos essa dualidade, queremos que os utilizadores num PC com rato e teclado tenham uma interface de utilização familiar”, explicou Joe Belfiore, vice-presidente da Microsoft responsável pelos sistemas operativos, numa apresentação em São Francisco. 

O responsável afirmou ainda que quer dar aos utilizadores do Windows 7 uma curva de aprendizagem rápida, numa alusão às pessoas que não quiseram fazer a transição para o 8. De acordo com números da empresa de análise Net Applications, que regista os sistemas operativos de utilizadores de vários sites, o Windows 8 está a ser usado em 13% dos computadores, ao passo que o Windows XP (que a Microsoft já abandonou) ainda resiste em 24% destes equipamentos e o Windows 7 está em 51%.

A empresa anunciou também que o Windows 10 será a plataforma da Microsoft para todo o tipo de aparelhos, substituindo o Windows Phone, usado em telemóveis. No entanto, haverá uma interface própria para cada género de aparelho.

O novo Windows deverá estar concluído no próximo ano, naquele que será o último lançamento de uma versão inteiramente renovada do sistema operativo. Estas versões chegavam ao mercado com anos de intervalo. Porém, a partir daqui, a empresa vai lançar gradualmente pequenas actualizações, numa estratégia semelhante à que já adoptou com o Office.

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