Ajustar oferta de cursos superiores ao mercado é “prioridade absoluta”

Num país com mais de cinco mil cursos acreditados, os privados representam actualmente dois terços da rede de ensino superior nacional.

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Rita Chantre

No relatório Estado da Educação 2013, defende-se a “necessidade de ajustamento da oferta pública às condições de empregabilidade de algumas áreas, de modo a evitar a ineficiência na afectação de recursos financeiros públicos e a criação de um problema social grave”.

No documento pode ler-se que, “quando se fala da crescente emigração de jovens altamente qualificados, seria razoável que, a pretexto da crise económica e financeira, não se esquecesse o papel de uma oferta de ensino superior que está desajustada da procura e das necessidades do país”.

Os números mais recentes divulgados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior, e citados neste relatório, dão conta da existência de 131 instituições de ensino superior, das quais um terço são públicas e os restantes dois terços são de entidades de carácter privado. Existem 5128 cursos acreditados, dos quais cerca de metade são de 2.º ciclo (mestrado) e 696 de doutoramento.

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