Filme franco-belga vence 12.ª edição de festival de cinema independente de Arouca
Prémio de melhor realização foi para o português Rui Falcão.
A película conquistou a Lousa de Ouro, o prémio maior do evento que termina hoje e começou na sexta-feira, com workshops, projecção de filmes e três sessões competitivas.
The Jigsaw, de Basil Al-Safar e Rashaj Al-Safar (Portugal), venceu a Lousa de Prata, ao passo que o melhor argumento foi atribuído a Remissão Completa, de Carlos Melim (Portugal).
O melhor filme de animação foi Tarzan, do americano Signe Baumane, acrescentam os responsáveis do Arouca Film Festival numa nota enviada à Lusa.
Na área do documentário, o júri atribuiu o galardão à produção espanhola Ngutu, de Felipe del Olmo e Daniel Valledor. A melhor representação foi para o elenco de O meu avô, de Tony Costa e David Serôdio (Portugal).
D-Tox, de Paulo César Fajardo (Portugal), venceu o prémio de melhor videoclip, Balança, de Rui Falcão (Portugal), foi contemplado com o galardão de melhor realização e Inertial love, de Cesar Esteban Alenda e José Esteban Alenda (Espanha), com o de melhor montagem.
Foi ainda concedida uma menção honrosa ao videoclip Insects for Alice, do português Luís Costa, acrescentou a nota de imprensa.
O primeiro prémio do público foi para Remissão Completa, de Carlos Melim.
Durante os três dias de duração, o Arouca Film Festival exibiu 31 curtas-metragens, oriundas da Alemanha, Argentina, Bélgica, Brasil, Espanha, EUA, França, Inglaterra, Irão e Portugal.
O certame, organizado pelo Cine Clube de Arouca, baseia a sua intervenção na "inovação e criatividade, assumindo-se como um dos eventos emergentes no panorama do cinema e das artes visuais", projectando alguns dos melhores filmes independentes produzidos mundialmente, destaca a organização.