O Homem Mais Procurado é um esforço mais compensador do que o seu anterior filme, O Americano, em grande parte porque a narrativa é suficientemente coesa (e Le Carré raramente deixa alguém ficar mal) para que Corbijn sinta que não precisa dos floreados que destruíam esse Americano, filme tão vazio que era só um grande floreado. Mas fazer um elogio de O Homem Mais Procurado equivale a fazer o elogio dos seus production values, do argumento à escolha do elenco (particularmente feliz, e não só por Seymour Hoffman). É pouco? É pouco, mas é o que há, e face à paisagem, antes assim.
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