Mau tempo nas Marés Vivas não demoveu espectadores

Na segunda noite passaram pelo palco os James; James Arthur, Clã e vários DJ. A surpresa foi o DJ Skrillex.

Paulo Pimenta
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A chuva apareceu sem convite, mas não demoveu uns bons milhares de enlouquecer com os sons vibrantes de DJ Skrillex, que usou múltiplos efeitos especiais para arrasar no dilúvio do Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, na noite de sexta-feira.

Os James tardavam a agarrar o público – a primeira parte do seu concerto foi com o seu último álbum “La Petite Mort” – e só o levou ao grande entusiasmo quando recuperou os vários “clássicos”, de braço dado com a chuva, que não mais parou.

No fim, muitos foram os que procuraram abrigo, mas não menos os que regressaram ao palco principal, surpreendidos pelo poder magnético do estreante DJ de Los Angeles, que deu intensidade à noite com uma mistura de electro com dubstep. Foram cerca de duas horas de uma corrente ininterrupta, com o próprio DJ a causar sensação, pela sua incansável energia.

O palco do Marés Vivas transformou-se numa nave espacial para dar corpo a uma das mais emblemáticas actuações dos últimos anos, com luzes, vídeos, fumos e diversos efeitos especiais, o melhor complemento a uma música explosiva.

James Arthur, o vencedor do programa televisivo The X Factor, também cativou, sobretudo o público feminino, que entoou muitas das músicas, nomeadamente o single “Impossible”.

Os portugueses Clã não tiveram “Problemas de Expressão”, trazendo na bagagem o disco novo “Corrente” e a inesperada voz de Ana Moura.

A noite foi animada até de madrugada por DJ João Dinis FT McAngelo B e Ratusfari.

Este sábado, as atenções estão concentradas nos Portished e Joss Stone. Lusa

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