Visitantes do Marés Vivas de fora da Área Metropolitana do Porto gastam, por dia, dois milhões de euros

Estudo sobre o impacto económico e perfil sociodemográfico do visitante do festival revela que Porto e Gaia são as cidades que mais ganham com o evento.

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Festival volta à Praia do Cabedelo Paulo Pimenta

Contudo, segundo o mesmo estudo, apenas 29% dos visitantes do festival chegam de fora da área metropolitana portuense e a maior parte (91,2%) diz ir, de propósito, para o evento. Cerca de metade desta franja de visitantes pernoita na cidade, ficando 16,5% por três noites e 13,1% uma só noite. Em termos de alojamento, os não residentes optam por ficar em casa de amigos ou familiares (48%), em parques de campismo (22%) e em hotéis (22%).

Os festivaleiros usufruem da animação nocturna, assistem a espectáculos e a eventos culturais que as cidades oferecem, sendo que visitam, preferencialmente as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.

A principal razão para a presença no festival é, segundo 81% das opiniões, a música, seguindo-se a exibição de músicos em particular (41%) e diversão e a socialização (30%). E quem vai, vai acompanhado. A maioria visitou o festival na companhia de amigos e os grupos são constituídos, em média, por cinco pessoas. O automóvel e os transportes públicos foram os meios de transporte mais utilizados.

Este é o terceiro ano consecutivo que o ISAG faz este estudo de caracterização do papel sociodemográfico do visitante assim como dos comportamentos dos visitantes e o consequente impacto económico. Foram inquiridas 1130 pessoas que visitaram o festival em 2013.

E, no festival que acontece entre os dias 17 e 19 de Julho, será possível que algumas respostas se repitam pois 75% dos inquiridos demonstrou intenção de regressar. O grau de satisfação global é positivo, salientando-se a localização, a duração do festival, o horário dos concertos e a organização. O cartaz do palco principal revelou-se o mais atractivo, com 90% dos inquiridos muito satisfeitos ou satisfeitos, enquanto o palco de música portuguesa obteve uma aprovação de 58%. 

Texto editado por Ana Fernandes

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