Passos não quis adiantar nomes nem eventuais áreas de competência que Portugal gostaria de obter no futuro colégio de comissários – que terá um nacional de cada Estado membro sob a presidência de Juncker.

O chefe do Governo também não precisou se o escolhido será ou não do PSD.

“Já pensei, mas ainda não há nenhuma decisão tomada sobre essa matéria”, afirmou Passos no final da cimeira de líderes da UE que escolheu Juncker para suceder a Durão Barroso a 1 de Novembro.

Para Passos, o processo de constituição da Comissão será complexo e longo, e as respectivas negociações não decorrerão na “praça pública nem em conferências de imprensa”. Passos afirmou apesar de tudo que espera que Portugal tenha um cargo de “relevo” na nova Comissão.

"Irei, com certeza, escolher de acordo com o que me parecer ser a melhor proposta, quer em termos de portfólio de competências, quer de personalidade", afirmou. Além disso frisou, “não deixarei como chefe do Governo, de consultar o maior partido da oposição sobre esse processo”.