Morreu José Barata, o último sobrevivente da Revolta dos Marinheiros de 1936
Desaparece aos 97 anos o último militar vivo que participou no levantamento a bordo de navios da Armada em desafio ao Estado Novo.
Em 2009, o militar e outros colegas foram homenageados pela Câmara Municipal de Almada, que inaugurou, na localidade do Feijó, o Monumento ao Marinheiro Insubmisso.
O presidente da ANS, Lima Coelho, recordou à Lusa, com "grande tristeza", o "elevado exemplo de convicções, de grande humildade perante a vida" de José Barata.
O militar era sócio da Associação Nacional de Sargentos, da Associação de Praças e do Clube de Praças da Armada.
O corpo de José Barata vai estar em câmara ardente na Igreja Nova Oeiras, de onde seguirá na segunda-feira de manhã o funeral, com honras militares, para o cemitério de Oeiras.