CDUL volta a sentar-se no trono

Os “universitários” sagraram-se campeões nacionais após derrotar o Direito por 19-15

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Aguinaldo C. Vera-Cruz/Rugby Photo Store

Há cerca de mês e meio, na final da Taça de Portugal, o Direito deu a volta ao CDUL na “bola de jogo”, mas desta vez os “universitários” resistiram à investida final dos “advogados”, ganharam por 19-15, e sagraram-se campeões nacionais.

No Estádio Universitário de Lisboa, o jogo ficou condicionado pelo forte vento que se fez sentir e a final esteve longe de ser espectacular. Num duelo entre duas equipas que se conhecem perfeitamente – para além dos dois jogos do campeonato, defrontaram-se esta época na Super Taça e Taça de Portugal –, o encontro revelou-se muito táctico, equilibrado e intenso, mas a defesa intransponível do CDUL acabou por fazer a diferença.

A jogar a favor do vento na primeira parte, os “azuis” entraram melhor e usando uma das suas principais armas (jogo à mão dos três-quartos), marcaram o primeiro ensaio aos 7’, por Gonçalo Foro. O Direito, com um “pack” avançado com muitos quilómetros nas pernas (os oito jogadores escolhidos por Martim Aguiar eram todos internacionais), sentia dificuldades em ganhar furar a muralha adversária e, à falta de melhor soluções, surgiu o talento de Gonçalo Malheiro: o “10” foi o autor dos 15 pontos dos “advogados” e terminou a primeira parte com dois pontapés de ressalto concretizados.

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Apesar do afinado jogo ao pé de Malheiro, o CDUL chegou com justiça na frente do marcador ao intervalo, depois de Tomás Appleton, aos 23’, ter feito o segundo ensaio dos “universitários” no jogo, após escapar a uma placagem de Luís Sousa.

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No início da segunda parte, a qualidade do jogo à mão do CDUL revelar-se-ia novamente decisiva e, aos 50’, seria Francisco, o mais velho dos irmãos Appleton, a fazer o toque de meta. Com uma desvantagem de 10 pontos (9-19), o Direito começava a ver o bicampeonato escapar.

Porém, tal como tinha acontecido na final da Taça de Portugal, onde os “advogados” também estiveram a perder por igual margem na segunda parte (12-22) e conseguiram recuperar, na última metade do segundo tempo o CDUL foi empurrado para a sua área de 22 metros e os derradeiros minutos foram dramáticos.

Após Malheiro converter duas penalidades, a vantagem dos “azuis” ficou reduzida a quatro pontos e nos últimos 15 minutos o Direito esteve por diversas vezes a centímetros de conseguir o ensaio que daria a vitória à formação de Monsanto, mas os comandados de Damien Steele foram perfeitos a defender e seguraram a preciosa vitória por 19-15.

Com este triunfo, o CDUL reforça o estatuto de equipa com mais títulos nacionais em Portugal: os “universitários” sagraram-se campeões nacionais pela 19.ª vez. O Direito falhou a oportunidade de fazer o pleno na época, depois de ter vencido a Super Taça e a Taça de Portugal.

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