PS pede “censura” dos portugueses ao Governo nas eleições
Cabeça de lista falou em “moção de censura nacional” e o líder do partido pediu uma “enorme derrota” à coligação de direita.
No comício de encerramento da campanha eleitoral, no lotado cinema São Jorge, em Lisboa, que António José Seguro relembrou o apoio de sociais-democratas, como Capucho. “Porque sabem que a verdadeira social-democracia está aqui”, disse o líder socialista.
Depois de elencar uma sucessão de erros do Governo ao longo dos últimos três anos, Seguro pediu “uma resposta, uma censura, uma enorme derrota” para a coligação de direita nas eleições de domingo.
A expressão foi também utilizada por Francisco Assis. O cabeça de lista afirmou-se esta também convencido que os portugueses “podem aprovar uma grande moção de censura nacional” ao Governo. “No domingo quando forem votar, e estou cada vez mais convencido disso, os portugueses poem aprovar uma grande moção de censura nacional”, proclamou.
Até pela “campanha eleitoral mais infamante” a que assistira, acrescentou Francisco Assis. Que o dirigente da distrital de Lisboa aproveitou para atacar.
Marcos Perestrello criticou Paulo Rangel, por este ter feito durante a campanha "queixinhas como um menino de escola", chamando-lhe mesmo “menino Tonecas”.
O comício foi ainda palco de um incidente com um indivíduo que, durante o discurso de Seguro, se levantou para acusar o socialista de ser como Passos Coelho. Acabou manietado e escoltado para fora da sala pela organização, não sem antes um membro da assistência o ter agredido.