O IEFP tem 52 centros de emprego e centros de emprego e formação profissional no continente (que agregam ao todo 82 pontos de atendimento), que se concentram sobretudo na região norte e de Lisboa e Vale do Tejo, enquanto o Instituto de Segurança Social tem mais de 300 centros de atendimento. Os dois serviços não se sobrepõem, mas em muitos aspectos são complementares. Por exemplo, um desempregado tem de se inscrever no centro de emprego para receber subsídio de desemprego, que é pago pela Segurança Social.

Como tal, do ponto de vista do utente faz todo o sentido esta centralização de serviços. E do ponto de vista da eficiência dos serviços também. A lógica não é economicista, mas se resultar em poupanças não é de desprezar. Assim é que se deve avançar com a reforma do Estado; não se deve colocar um valor à cabeça. Deve-se é avançar com as alterações com vista a uma maior eficiência e racionalidade dos serviços; as poupanças surgirão naturalmente com o tempo.