Livre inaugura único outdoor no país com apoio de José Sá Fernandes

Vereador independente junta-se a Ricardo Araújo Pereira e José Manuel Tengarrinha na lista dos apoiantes de Rui Tavares, que deixa uma promessa para o dia seguinte às eleições.

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Fernando Veludo / NFactos

O cartaz, no centro da praça do Saldanha, destaca o que o primeiro candidato do Livre tem repetido como slogan: “Para fazer diferente”. Tavares e Sá Fernandes, em tempos independentes eleitos pelo BE e agora “mal-amados” pelo partido, chegaram juntos de papoila vermelha na lapela e trocaram elogios. Sá Fernandes destacou o “excelente” trabalho do eurodeputado durante cinco anos e defendeu que seria uma “injustiça” não reelegê-lo. Tavares agradeceu com o "grande sentido de responsabilidade" de quem "não tem andado a pescar apoios".

“Apoio Rui Tavares, é indiscutível que fez um grande trabalho no Parlamento Europeu. O Livre é o único com uma palavra ecológica nesta campanha e que tem, de facto, discutido a Europa”, disse.

Sem confirmar se pretende inscrever-se no partido, Sá Fernandes disse que este é o momento para apoiar esta eleição e elogiou o processo de primárias para a escolha dos candidatos ao Parlamento Europeu como expressão de “mais democracia”.

“É uma injustiça se não for eleito, Rui Tavares faz falta ao Parlamento Europeu e o Livre faz falta a Portugal”, insistiu.

Rui Tavares deixou então uma promessa para o dia seguinte às eleições europeias. “Dia 26 estaremos a falar com outros partidos e movimentos de esquerda para um memorando de desenvolvimento” para o país, que tem sido apresentado como as bases programáticas para um programa de governo às eleições legislativas do ano que vem.

Como desafio para a última semana de campanha eleitoral, o eurodeputado disse que “o grande combate nos próximos dias é “dar a conhecer o partido” que não promete fazer diferente, “já faz diferente”. Com apelos directos ao voto: “O Livre está a lutar pela abertura e pela credibilidade da política portuguesa”.

Apelando ao voto, sobretudo, daqueles que nunca se sentiram representados no governo do país, “talvez um quarto dos portugueses”, o eurodeputado disse que já basta de “uma política que anda sempre aos ciclos”.

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