No dia 12, o Livre apresentou uma carta aberta dirigida à direcção de informação da RTP e ao provedor do espectador reivindicando a transmissão do debate em causa, que considera da "maior importância". "Um dos candidatos será o próximo presidente da Comissão Europeia, tendo assim a última palavra sobre todas as propostas de legislação a fazer nos próximos cinco anos para 500 milhões de cidadãos europeus e todos os orçamentos comunitários até 2020 (incluindo as perspectivas financeiras até 2027). Após a cessação de funções da troika, o próximo presidente da Comissão Europeia será o interlocutor primordial de Portugal para os próximos anos", argumenta o Livre no comunicado.

O Livre lamenta, contudo, que o debate seja apenas emitido por um canal só disponível por cabo, quando havia vincado que seria importante que a transmissão ocorresse em antena aberta, para chegar ao maior número de eleitores possível. E convida todos os interessados em acompanhar este debate na sede do partido em Lisboa (Rua da Atalaia, n.º 126), e ouvirem as questões a apresentar em directo, por videoconferência, à candidata dos Verdes Europeus à liderança da Comissão Europeia, a alemã Ska Keller. A emissão será acompanhada in loco por comentadores, da esquerda à direita, da blogosfera e "tweetosfera" nacionais. Participam ainda no debate o grego Alexis Tsipras, pelo Partido da Esquerda Europeia, o belga Guy Verhofstadt, pela Aliança dos Democratas e Liberais pela Europa, o luxemburguês Jean-Claude Juncker, pelo Partido Popular Europeu, e o alemão Martin Schulz, pela Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu.

O debate é promovido pela União Europeia de Radiodifusão e cedido gratuitamente aos meios de comunicação interessados em transmiti-lo.