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Espírito Santo Financial Group teve prejuízos de 864 milhões de euros em 2013

Contas do ESFG foram penalizadas por imparidades e provisões no ano passado.

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As acções do BES caíram 18,1% Joana Freitas

Com uma queda nos resultados operacionais (menos 23%, para os 2730 milhões de euros) e um agravamento dos custos (mais 28%, para 4107 milhões de euros), a ESFG destaca que, em 2013, teve de reconhecer “provisões adicionais no montante de 700 milhões de euros”, devido à exposição do Banco Espírito Santo ao sector não financeiro do GES. Além disso, o BES, a sua subsidiária bancária, teve um ano bastante negativo, com imparidades de 1,42 mil milhões de euros e um prejuízo 517,6 milhões de euros (quando, em 2012, registara um lucro de 96,1 milhões de euros).

No que respeita à provisão de 700 milhões, o ESFG nota que esta está relacionada com “os riscos potenciais aos quais alguns clientes de retalho do grupo ESFG estão expostos, pela emissão de dívida da Espírito Santo International”, e foi conduzida no âmbito da intervenção do Banco de Portugal.

“O montante pendente do papel comercial junto de clientes do BES contraiu para menos de 500 milhões de euros”, no final de Abril, afirma o comunicado, adiantando que “os reembolsos finais aos investidores do BES deverão estar concluídos no início de Dezembro” deste ano.

“A consolidação dos resultados do BES e a provisão extraordinária constituída pela sociedade e garantia associada para fazer face à actual exposição a activos não financeiros do Grupo Espírito Santo enfraqueceram o nível de solvabilidade da ESFG”, lê-se no mesmo comunicado. Para já, assegura a ESFG, “a natureza da provisão implica que existem determinados riscos mas não a certeza de que se venham a materializar”, pelo que “à presente data a provisão não teve impacto financeiro na ESFG”.

Hoje, o BES avançou com uma nova emissão de dívida sénior de 750 milhões com maturidade a três anos para financiar a actividade corrente. Com Cristina Ferreira

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