Cavaco defende que chegou o momento de corrigir injustiças sociais

Presidente da República aproveitou presença do secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social para falar de coesão social.

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Cavaco Silva Adriano Miranda

“Os indicadores que vamos conhecendo e que evidenciam uma clara recuperação da economia, uma redução do desemprego e um aumento do clima de confiança são uma janela de esperança para os portugueses mais atingidos”, disse.<_o3a_p>

O Presidente aproveitou uma visita a Setúbal para falar da melhoria nos indicadores económicos e da "oportunidade" que estes representam. “O dividendo orçamental do crescimento económico, proporcionado pelos aumentos das receitas dos impostos e pela redução dos subsídios de desemprego, é uma oportunidade que deve ser aproveitada para alcançar uma melhor conciliação entre as regras europeias de disciplina das contas pública e as correcções das injustiças acumuladas nos últimos anos. A coesão social e os desafios do futuro assim o impõem”, acrescentou.<_o3a_p>

Acompanhado pelo secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, o provedor da Misericórdia de Azeitão, Jorge Carvalho, pelo vice-presidente do grupo Visabeira, Paulo Varela, e pela presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, o Presidente da República reconheceu que os “portugueses demonstraram ao longo do tempo, em que vigorou este difícil programa de ajustamento, um admirável sentido de comunidade”.<_o3a_p>

“Agora, é importante que os sinais de esperança que vemos no horizonte se possam concretizar, incluindo na percepção de mais equidade e justiça por parte dos cidadãos, valores essenciais para a preservação da coesão social”, afirmou.<_o3a_p>

O Presidente da República falava a centenas de pessoas na cerimónia de inauguração do complexo Porto Salus – Saúde e Bem-Estar, um investimento de 23 milhões de euros, no âmbito de uma parceria do grupo Visabeira e a Misericórdia de Azeitão.<_o3a_p>

Situado em Azeitão, o complexo Porto Salus que permitiu criar 150 postos de trabalho dispõe também do Hospital de Nossa Senhora da Arrábida, com 102 camas, especialmente vocacionado para cuidados continuados e paliativos. O complexo inclui ainda uma unidade residencial, com 91 unidades de alojamento, e a capacidade para 120 utentes.

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