Clube dos Pensadores recebe Arménio Carlos na segunda-feira

O debate terá como pano de fundo “o trabalho, alicerce das funções sociais do Estado e do desenvolvimento económico e social do país”.

Algumas perguntas que Joaquim Jorge, presidente do Clube dos Pensadores, fará a Arménio Carlos incidem na forma como os sindicatos protestam; nas repetidas greves; na eficácia das suas reivindicações; na necessidade de os sindicatos, tal como os partidos políticos, se regenerarem e na imagem depreciativa que a alguma opinião pública tem dos sindicatos, nomeadamente por se considerar que estes lutam para manter regalias e não para conquistar direitos.

Arménio Carlos dará o seu contributo para uma reflexão, respondendo a estas e outras questões, na segunda-feira pelas 21h30, no hotel Holiday Inn em Gaia. 

O debate surge “num momento particularmente gravoso para os trabalhadores portugueses e muito próximo da comemoração dos 40 anos do 25 de Abril, assim como do 1º Maio, Dia do Trabalhador “, pode ler-se no comunicado enviado à imprensa.

Neste contexto, Joaquim Jorge considera importante ouvir a voz de quem representa a CGTP, a maior central sindical portuguesa.

Em cima da mesa vão estar também assuntos ligados à degradação do estado social, os problemas que o país enfrenta, o desemprego, os baixos rendimentos e as polémicas medidas do Governo -  os aumentos na  factura da luz, da água, a sobretaxa de IRS e o aumento da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES).

No mesmo documento, o Clube dos Pensadores refere que os governantes estão a "cortar na despesa à custa de quem trabalha por conta de outrem, salientando que a "maioria dos portugueses, não todos, tem feito sacrifícios impensáveis e deixaram de viver. Estão resignados a viver um dia de cada vez sem projectos e futuro”.

Joaquim Jorge nota que a sociedade portuguesa “vive em conflito e deixou de sonhar e quem não sonha não faz coisas bonitas. A frieza com que o governo olha para os desempregados é atroz e fica como uma marca indelével deste governo”.

O Clube já recebeu Carvalho da Silva, antigo líder da CGTP, Mário Nogueira líder da FENPROF e outras figuras de esquerda como Jerónimo Sousa, líder do PCP, João Semedo, coordenador do BE. Num futuro próximo, Joaquim Jorge vai procurar ter presente o líder da UGT, Carlos Silva.

Além de, ao longo da sua existência, já ter dado voz a um largo conjunto de figuras de espectros políticos e sociais diferentes. A título de exemplo: o primeiro ministro Pedro Passos Coelho, Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça, Jorge Miranda, reputado constitucionalista; Procuradora-Geral Adjunta Cândida Almeida,  Paulo Portas, vice primeiro-ministro; António José Seguro, líder do PS, Pedro Santana Lopes antigo primeiro-ministro, Alexandre Soares dos Santos, da Jerónimo Martins, Belmiro de Azevedo da Sonae, entre outros. 
 

   


 

   


 

 

 

 

 

 

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