Turquia duplicou número de pacientes-turistas entre 2008 e 2011
A Hungria é outro país destacado no estudo, por se ter notabilizado neste sector nos anos 80 do século passado, com a chegada de turistas alemães e austríacos que procuravam tratamentos dentários de elevada qualidade a preços acessíveis. Hoje, a Hungria “vende” operações plásticas, tratamentos de ortopedia, de reabilitação cardíaca, de fertilidade, de dermatologia, de obesidade e de oftalmologia. Como é que chegou aqui? Além de oferecer preços muito baixos, o pais tem um Instituto de Turismo Médico, responsável pela dinamização do sector, e o Governo lançou um plano de 117 milhões de euros para financiar a expansão do mercado, melhorar os equipamentos e evitar a emigração de dentistas.
Na Lituânia, o Governo apostou na presença em feiras internacionais ligadas ao sector e em missões diplomáticas ao estrangeiro, enquanto na Polónia o Polish Medical Tourism Consortium, iniciativa do Ministério da Economia suportado pelo sector privado, está a trabalhar para identificar e captar clientes da Rússia, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega, Reino Unido e EUA. Com o apoio de fundos europeus, o governo delineou uma campanha promocional.