Sp. Braga e Rio Ave, quem sonha mais alto com o Jamor?

Os arsenalistas recebem os vila-condenses, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, disputada no Estádio AXA.

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Foto: Hugo Correia/Reuters

Se, de um lado, estará um Sp. Braga em busca do troféu que já conquistou uma vez, na época de 1965-66, do outro, encontramos um Rio Ave que já se apurou para a final da Taça da Liga deste ano – curiosamente depois de eliminar este mesmo adversário. No jogo que disputam na quarta-feira correm ambas as equipas na mesma direcção: a final no Jamor.

Ainda na passada sexta-feira, em plena 24.ª jornada da I Liga, estas equipas estiveram frente-a-frente, num duelo que terminou com um empate e com um golo anulado para cada lado. Cinco dias depois, o embate vai continuar, desta vez no Estádio AXA, e em luta por um objectivo diferente, a Taça de Portugal.

Para os bracarenses, esta proximidade face ao Jamor não é rara, porque além de já terem conquistado o troféu uma vez, em 1997-98 também chegaram à final, mas perderam o título para o FC Porto. Pelo contrário, o Rio Ave nunca viu a final de tão perto como vê agora.

Aos olhos de Jorge Paixão, novo treinador do Sp. Braga, a eliminatória frente ao Rio Ave é importante para a história do clube, mas “não é a salvação de nada”, porque o sexto lugar que ocupa no campeonato, a três pontos do quinto, deixa em aberto a possibilidade de alcançar a Europa.

“Nada se decidirá amanhã [quarta-feira], estamos conscientes disso e tudo faremos para ganhar sem sofrer golos, esse é um objectivo”, concluiu o técnico.

Já o treinador dos vila-condenses, Nuno Espírito Santo, mostrou-se mais confiante relativamente à meia-final que se aproxima: “Os jogos realizados entre [estas] duas equipas são positivos e servem de referência. Estamos a encarar esta eliminatória com optimismo. Sabemos que não somos favoritos, mas vai ser uma eliminatória equilibrada”.

Apesar do “ambiente” que se tem criado em torno deste jogo “não ser o melhor”, o técnico garantiu ainda que a sua equipa vai “procurar o melhor resultado possível em Braga”, porque tudo fica decidido “nas quatro linhas”.

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