Cinco conselhos para valorizares o teu perfil no LinkedIn

Não fazer do perfil no LinkedIn um currículo online e contar uma história de vida são alguns dos conselhos que Sarah Harmon, responsável da empresa para a Península Ibérica, dá a quem procura emprego. “Ainda há pessoas a contratar “, diz ao P3

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Para Sarah Harmon, que vive em Madrid, as pessoas ainda estão a contratar na Península Ibérica DR

Em Portugal há cerca de 1,7 milhões de utilizadores activos no LinkedIn, a rede social lançada em 2003 e vocacionada para o mercado profissional. “É uma população mais jovem”, com perfis “relativamente standardizados” e não, apenas, qualificada: “Vemos muito mais diversidade no tipo de profissional que se junta ao LinkedIn, o que é óptimo”. Quem o diz é Sarah Harmon, responsável desta empresa para a Península Ibérica, à margem da QSP Summit 2014, em Matosinhos. Não se sabe quantos destes utilizadores estão à procura de emprego ou de mudança de carreira, nem quantas pessoas — a nível mundial — o conseguiram através do LinkedIn. “Sabemos, isso sim, que o processo de recrutamento na nossa rede demora metade do tempo ou ainda menos. E também sabemos que as pessoas que são aqui recrutadas passam mais tempo nas empresas”, sublinha Sarah, em entrevista ao P3.

A trabalhar e a viver em Madrid, Sarah conhece a realidade do mercado de trabalho espanhol e português. “Ainda há empregos, as pessoas ainda estão a contratar na Península Ibérica. E parte do problema que vemos neste momento é que o conjunto de capacidades que temos não corresponde às vagas de emprego disponíveis.” Para se ser bem sucedido, resume, “é preciso saber o que se quer”. Os recrutadores “têm muito pouco tempo” e o segredo está em “captar a atenção rapidamente” — no LinkedIn e fora dele. “Tipicamente procuram alguém que preenche todas as suas necessidades”: pode ser um certo conjunto de capacidades, uma questão de geografia e experiência profissional anterior.

Como ter um perfil do LinkedIn que atraia recrutadores? Sarah Harmon tem cinco conselhos, válidos para os mais de 280 milhões de membros da rede em todo o mundo.

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Dos mais de 280 milhões de membros do LinkedIn em todo o mundo, cerca de 1,7 mil David Loh/Reuters

Apostar na fotografia

Um perfil numa rede como o LinkedIn não está completo enquanto não partilhares uma fotografia, de preferência profissional e bem cuidada. Fotografias mal recortadas e em ambientes demasiado descontraídos não transmitem uma imagem benéfica para quem procura colaboradores.

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Contar uma história

“Não uses o perfil como um currículo online. Conta a tua história.” E a história de cada um, diz, “é mais do que o conjunto de capacidades, do sítio onde vive e dos passatempos” — é isso tudo junto, uma “marca pessoal”. “Só porque uma pessoa não tem muita experiência profissional não significa que não tem aptidões aplicáveis no mercado de trabalho.”

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Procurar inspiração

O LinkedIn é uma “óptima plataforma para encontrar informação”. “Sê activo, junta-te a grupos com os quais partilhas interesses, segue as empresas com as quais gostavas de trabalhar”, aconselha Sarah. Ler e usar essa informação é, também, fundamental.

Gerir o perfil

“Não te limites a publicar informação. Torna o teu perfil em algo vivo.” O conteúdo deve ser constantemente alterado e actualizado. “Quanto mais dinâmico é um perfil, maior a probabilidade de as pessoas de te encontrarem.”

Ser coerente

“Certifica-te que estás a usar terminologia comum quando falas das tuas capacidades: o que significa ser um bom comunicador ou um bom programador?” Não descrever apenas o que se fez mas sim o que se aprendeu é, para Sarah Harmon, distintivo.

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