Abertura do Mundial não vai ter discurso

Decisão do presidente da FIFA, Joseph Blatter, tem o intuito de evitar vaias do público na partida inaugural do campeonato.

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VANDERLEI ALMEIDA/AFP

A decisão é tomada na sequência dos protestos ocorridos na abertura da Taça das Confederações de 2013, na qual Dilma e Blatter foram amplamente vaiados. Na altura, o presidente da FIFA ainda tentou conter os protestos ao pedir fair play aos espectadores. O volume das vaias aumentou.

Os protestos no Brasil são reflexo do grande investimento público no Mundial, deste ano, e nas Olimpíadas, de 2016, que se realizarão no Rio de Janeiro. As manifestações que decorrem desde o ano passado, após o aumento da tarifa do autocarro, opõem-se ao financiamento destes eventos, e prometem durar até o fim de ambas as competições.

Apesar da crescente insatisfação, Blatter defende que a situação “já se acalmou”. Quanto ao atraso nas obras, o presidente defende que “os estádios vão funcionar. Este não é meu primeiro Mundial”, concluiu.

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