Um one man show de Robert Redford, num filme cuja aposta é, a todos os títulos, bem pouco comum (e curiosamente lembra-nos um filme de fc protagonizado, nos anos 70, pelo mesmo Bruce Dern de Nebraska, o Silent Running de Douglas Trumbull). A descrença nos caminhos da Hollywood contemporânea põe-nos a ver Quando Tudo Está Perdido com um certo cinismo: quando é que isto tudo se vai trair, revelar-se mero truque? Alguns apontamentos revelam que JC Chandor, provavelmente, contava com esse cinismo, e o seu filme joga com ele, prega-lhe partidas, trabalha também a incredulidade do espectador. Sinal da inteligência do objecto, também, que estará por certo entre as obras mais singulares que poderemos ver este ano.
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