“Não se passa nada com o Freddy. Ele veio e trabalhou connosco no duro. Ele é um bom rapaz, mas estou satisfeito com a equipa que tenho”, declarou Barry Ferguson, treinador dos “tangerinas”, que ocupam o 15.º lugar do Championship.

Aos 24 anos, o norte-americano, antigo avançado do Benfica, continua bem longe de cumprir as expectativas nele depositadas – Pelé chegou a designá-lo como seu suecessor – e vai saltando de clube em clube à procura de alguém que lhe dê uma oportunidade.

Antes do teste no Blackpool, o antigo avançado do Benfica esteve alguns meses no futebol brasileiro, ao serviço do Bahia, onde foi suplente utilizado em dois jogos, num total de 20 minutos de jogo.

Profissional desde os 14 anos, Adu começou a despontar no DC United, da Major League Soccer e ainda passou um ano no Real Salt Lake, antes de se transferir para o Benfica em 2007. O norte-americano sofreu com a pouca utilização nos “encarnados” e foi emprestado, sucessivamente, a Mónaco, Belenenses, Aris Salónica e Rizespor, antes de rescindir com o Benfica e voltar aos EUA em 2011.

Ao serviço dos Philadelphia Union, Adu ainda teve um breve renascimento e voltou, inclusive, à selecção norte-americana, mas a decisão de tentar a sorte no futebol brasileiro atirou-o de volta para um limbo. Ainda se falou da possibilidade de ir jogar para o New York Cosmos, que voltaram ao futebol profissional em 2013, mas a equipa nova-iorquina, onde Pelé jogou no final de carreira, também já disse que não tem lugar para o ainda jovem ex-prodígio.