Datas-chave
1995
12 de Setembro. Por despacho conjunto do ministro da Defesa, Figueiredo Lopes, e do ministro da Indústria e Energia, Mira Amaral, foi definida a necessidade de manter a capacidade submarina nacional.
1996
24 de Julho. O Grupo Coordenador do Programa de Manutenção da Capacidade Submarina sugeriu que se mantivessem em aberto as duas opções de aquisição entre submarinos novos ou usados.
1998
30 de Janeiro. O Conselho de Ministros aprovou o Programa Relativo à Aquisição de Submarinos (PRAS) e deu início ao respectivo procedimento pré-contratual.
1999
24 de Setembro. O ministro da Defesa, Jaime Gama, selecciona para a fase de negociações do processo de compra dos submarinos a "DCN International", concorrente francês, e o GSC, constituído pelas sociedades alemãs HDW, Thyssen Nordseewerk GmbH e Man Ferrostaal.
2003
2 de Junho. O consórcio GSC apresentou ao Ministério da Defesa os "Ajustamentos da Best and Final Offer", correspondentes à alteração da sua proposta face à decisão do Estado português de adquirir dois submarinos em vez dos três inicialmente previstos.
6 de Novembro. Aprovada resolução do Conselho de Ministros que homologou a adjudicação do submarino na versão técnica do GSC.
2004
21 de Abril. O ministro de Estado e da Defesa Nacional, Paulo Portas, assinou o contrato de aquisição de dois submarinos ao GSC, por 769 milhões euros e o de contrapartidas que implicavam que o consórcio alemão teria que trazer para Portugal negócios de 1,210 milhões de euros que iriam compensar a economia nacional pelo avultado investimento
2009
Julho. Baptismo oficial do Tridente, o primeiro dos dois submarinos encomendados por Paulo Portas a chegar a Portugal, cujo preço final ronda os mil milhões de euros.
30 de Setembro. Ministério Público acusa sete gestores portugueses e três alemães por burla qualificada e falsificação de documentos, pedindo uma indemnização aos arguidos de 33,9 milhões de euros, o valor do prejuízo que o Estado português terá sofrido pelas alegadas contrapartidas fictícias.
2011
25 Janeiro. O juiz Carlos Alexandre do Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu levar a julgamento todos os arguidos do caso.