Depois de, no final de Janeiro, ter sido assinado, nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, o contrato administrativo da empreitada, as obras de requalificação do campo de râguebi do Clube de Rugby de Arcos de Valdevez (CRAV) deverão arrancar ainda neste mês de Fevereiro.
O investimento, que terá um custo que rondará os 350 mil euros, será suportado pela autarquia e, segundo Filipe Machado, presidente do clube minhoto, “é um passo grande que dotará o CRAV de melhores condições para, no futuro, lutar com os melhores”.
A obra, explica Filipe Machado, consistirá na “construção de uma bancada coberta com capacidade de 500 pessoas e pela vedação do recinto”. Para o presidente do CRAV, esta era “uma ambição do clube desde o século passado”.
“O campo tem boas condições para os atletas, mas não tem para o público. Como não há lugares sentados e cobertos, quando está mau tempo é um sacrifício assistir aos jogos”, explica.
Com um prazo de execução previsto de 240 dias, a obra é “fundamental” para cimentar ainda mais a “implementação” e a “força” do CRAV na região. Numa segunda fase, que ainda não está calendarizada, “será feita a construção de novos balneários”.
Apesar de reconhecer que “nos últimos anos o clube sempre teve forte apoio municipal”, Filipe Machado diz que os responsáveis arcuenses não estão totalmente satisfeitos: “Queremos mais. Só assim será possível dar uma maior dimensão ao clube.”
Fundado em 1981, o CRAV é a única equipa de uma vila portuguesa a competir na Divisão de Honra, o principal campeonato português, e tem uma forte implementação na região.